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A delicada linha entre Ética Médica e a Justiça: Lições do Julgamento que Abalou o Sigilo Profissional.

Recentemente, um caso envolvendo o trancamento de uma ação penal por aborto gerou polêmica e questionamentos sobre o papel do médico diante de situações delicadas.

 

Enquanto a relação entre médico e paciente é tradicionalmente regida pela confiança e sigilo, surge o dilema: o que fazer quando um profissional se depara com uma possível conduta criminosa?

 

O Código Penal veda a revelação de segredos obtidos através da profissão médica, assim como a Resolução 1.605/2000 do Conselho Federal de Medicina. Entretanto, o caso em questão demonstrou as complexidades dessa questão.

O veredito, que resultou no encaminhamento dos autos para o Conselho de Classe e o Ministério Público para investigação, destaca a importância de preservar o sigilo do paciente. A revelação inadvertida pode acarretar consequências legais severas, incluindo processos criminais e ações indenizatórias.
 
Diante disso, a mensagem é clara: o sigilo médico é sacrossanto e deve ser mantido, mesmo diante de situações difíceis. Em caso de dúvidas, consultar o Conselho Regional de Medicina ou um advogado especializado é fundamental, pois ambos estão sujeitos ao mesmo rigor ético no que diz respeito à confidencialidade das informações recebidas em seu exercício profissional. Este julgamento serve como um lembrete contundente das responsabilidades e deveres éticos que regem a prática médica.



 
 
 

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